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terça-feira, 17 de abril de 2012

Conhecimento pela arte invade as ruas de São Paulo

texto por: Maria Renata
foto: Divulgação/Arquivo Pessoal


Willian Gama em uma de suas performances


Formado em música e moda pelo SENAC, Willian Gama trabalha como estátua viva em três pontos diferentes da capital paulista. O ator conta que suas atuações no Vale do Anhangabaú, Santa Ifigênia e em frente ao Teatro Municipal servem mais para divulgar seu trabalho, do que garantir retorno financeiro, “É fazendo eventos que ganho mais dinheiro e consigo manter a mim e custear os gastos com meu trabalho”, explica o ator.

Ao ser questionado sobre a regulamentação e o cadastramento que a prefeitura de São Paulo oferece e realiza juntamente aos artistas de rua, Willian declara que existem muitas controvérsias a respeito do assunto, “Na verdade nem sabemos para que serve exatamente este cadastro feito na Secretária de Cultura, temos nosso nome lá, mas nenhum artista possui qualquer declaração que comprove que estamos autorizados  a atuar nas ruas da cidade”. O ator ainda conta que esse assunto gera discussões sérias entre governo municipal e atores.

Declaradamente fascinado pelas interpretações que realiza o artista revela que possui figurinos que correspondem a todos os personagens que integram o presépio de Natal, além de encenar fantasiado de Santo Antonio, São José e Chapeleiro Maluco, personagem interpretado por Jonhy Deep no longa metragem “Alice no País das Maravilhas”.

Willian ainda comenta sobre as várias versões históricas existentes a respeito da origem das estátuas vivas, “Além da história grega de culto a Dionísio, existem as versões francesa, africana e criada na Idade Média, que se referem respectivamente à representação teatral, a cobrir o corpo com barro em adoração aos deuses e a camuflagem para espreitar e conseguir informações importantes de dentro dos palácios”, encerra o artista.

1 comentários:

NAC: disse...

Quem é o autor? Quando colocar, eu leio.

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